terça-feira, 12 de março de 2013
Parece que a perda se alastra: desânimo, apatia, falta de forças para brigar pelo que antes fazia diferença.
A sensação geral é de anestesia depressiva, que impede de se movimentar e sair do foço das desilusões e crenças quebradas.
O projeto que seria o apogeu da vitória precisava de um outro esforço para se completar... o que não foi percebido. Esse outro esforço tem seu próprio tempo, e sua própria vontade, o que não vou, equivocamente, levado em consideração no momento do planejamento e da assunção de riscos.
Os riscos foram assumidos: novo lugar, novas problemáticas, novo contexto. Um contexto que, agora, torna-se pesado demais para se carregar sozinho. Um contexto que, de repente, desfaz-se aos pedaços: é uma estrutura aramada e pouco concretada (ainda em construção), linda na planta, mas que, agora se despedaça na minha cabeça e me tonteia.
Na tontura, perdem-se imagens, limites, sentimentos e esperanças. Na tontura, procura-se o chão para se ter estabilidade. E, nesse chão, só se vê o chão: imutável, apático, lugar-comum daqueles que não sabem quem são e nem sabem para onde ir.
Não sei quem sou. Não sei mais o caminho. Não sei mais quem pode estar do meu lado.
A solução temporária é ficar parada e só cuidar para que o resto não desmorone.
A sensação geral é de anestesia depressiva, que impede de se movimentar e sair do foço das desilusões e crenças quebradas.
O projeto que seria o apogeu da vitória precisava de um outro esforço para se completar... o que não foi percebido. Esse outro esforço tem seu próprio tempo, e sua própria vontade, o que não vou, equivocamente, levado em consideração no momento do planejamento e da assunção de riscos.
Os riscos foram assumidos: novo lugar, novas problemáticas, novo contexto. Um contexto que, agora, torna-se pesado demais para se carregar sozinho. Um contexto que, de repente, desfaz-se aos pedaços: é uma estrutura aramada e pouco concretada (ainda em construção), linda na planta, mas que, agora se despedaça na minha cabeça e me tonteia.
Na tontura, perdem-se imagens, limites, sentimentos e esperanças. Na tontura, procura-se o chão para se ter estabilidade. E, nesse chão, só se vê o chão: imutável, apático, lugar-comum daqueles que não sabem quem são e nem sabem para onde ir.
Não sei quem sou. Não sei mais o caminho. Não sei mais quem pode estar do meu lado.
A solução temporária é ficar parada e só cuidar para que o resto não desmorone.
sábado, 2 de março de 2013
Osho rompe (como sempre) como o senso comum e afirma que a confusão é para poucos, é para os inteligentes. Somente aqueles que se mantêm presentes em seu cotidiano e abertos às experiências inter*subjetivas são capazes de se sentir confusos, eis que a certeza de qualquer coisa é indício de mediocridade.
O pensamento conforta a alma, que se vê confusa diante de tanta instabilidade criada por ela própria: a conexão com outra pode ser fácil, mas nem sempre se traduz em concretização de projetos.
E o conforto é mais doce quando se percebe de que ela viveu e acreditou, por fé, no amor.
A confusão é-lhe a benção de sua fé e de seu coração: é a possibilidade de se re*conhecer e de se re*aprofundar. É a benção das novas possibilidades e o desarme das estruturas que se petrificavam.
Tudo, então, se renova e se refaz.
O pensamento conforta a alma, que se vê confusa diante de tanta instabilidade criada por ela própria: a conexão com outra pode ser fácil, mas nem sempre se traduz em concretização de projetos.
E o conforto é mais doce quando se percebe de que ela viveu e acreditou, por fé, no amor.
A confusão é-lhe a benção de sua fé e de seu coração: é a possibilidade de se re*conhecer e de se re*aprofundar. É a benção das novas possibilidades e o desarme das estruturas que se petrificavam.
Tudo, então, se renova e se refaz.
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