terça-feira, 27 de julho de 2010

resultados e causas


Bem curiosas as pessoas que precisam ostentar o que fizeram em suas vidas para  se sentir reconhecidas pelos outros. Parece que precisam andar com suas medalhas no pescoço, seus troféus nas mãos, chaves de seu(s) carro(s) penduradas no cós da calça, para demonstrar sua importância.

Ando questionando um tanto quanto à ligação do comportamento humano e de sua qualificação como bom, mau, legal, bem sucedido, feliz, desconfiado, instável. De fato, é pelo comportamento de cada um que, querendo ou não, julgamo-nos: pelos nossos frutos, conhecemos nossas raízes.

Mas, mesmo assim, a curiosidade que impinge essas pessoas me chama atenção porque, por trás do reconhecimento que obtiveram por meio de um procedimento formal (concurso para o prêmio, parcelamento ou economia ou reserva de capital para compras, etc.), esse fato não é o comportamento humano em si: é o resultado dele.

Assim, faz-se preciso promover uma regressão às condições dos resultados: ele/ela ganhou o concurso (resultado) porque ele é esforçado e lutou para isso ou porque ele corrompeu a si e à comissão julgadora?

O resultado passa como o momento em que fora atingido; mas as condições que promoveram o seu alcance depende da disposição do indivíduo, do seu caráter, de sua personalidade.

Então, para que dar tanta importância ao que passou? Eu penso ser bem mais produtivo e útil (eita, utilitarista) em conhecer a pessoa em si. Mas não há como negar a importância relativa do resultado para chegar ao delineamento do seu caráter.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

=S 2


Perguntamos tanto a razão pela qual Deus permite que crianças passem fome que não percebemos que tornamos a questão no sentido errado.
O certo seria ELE nos perguntar por que NÓS deixamos elas passarem fome.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Rá!

"a única coisa que sua introversão me diz é que você tenta parecer tímido e incompreendido, quando, na verdade, sua relutância em tomar as rédeas da sua própria vida e sua tendência de reclamar e fingir depressão quando as coisas não acontecem exatamente como você quer me fazem ter o conceito de que você não é nada além de um mimado covarde e egoísta".





:-o




quase chorei de emoção =~
que lindo *-*




apropriei-me indebitamente daqui.

 
 
 
 
 
 
 
clique na imagem para melhor visualização.

O arrependido

quarta-feira, 21 de julho de 2010

=S



É incompreensível a indignação de algumas pessoas sobre a "correria da vida",
considerando que a maioria dos "compromissos" são dispensáveis, quando não inúteis
- e, pasme!, escolhido pela própria pessoa que reclama!



Os homens juntam os erros da vida, criando um monstro e o chamam de destino.
                                                                                                                   Hobbes

ALGUÉM SALVA O PANDA, PELAMOR!



Tive trecos de nervoso.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Delete-me, por gentileza

Adoro limpezas.
Limpezas de celular, de blogs, de emails, de cartas, de presentes, de lembranças, de memórias. 


Não gosto mesmo de ser um restolho de ninguém.




XD~

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Blé(f)



Falar na cara não sabe, né?
Do que vale falar aos cotovelos, então?

XD~

Não se engane


"Apaixonar-se", "enamorar-se", "fascinar-se por alguém", não destrói nada, nem amizade ou qualquer outro tipo de relacionamento, pois tais são estados de construção, de cooperação, de soma.
Se destrói, é porque é qualquer outra coisa que NÃO "apaixonar-se", "enamorar-se", "fascinar-se por alguém", por mais que o estado de êxtase não seja correspondido.
Isso porque, quem se abre ao outro para sua admiração, respeita-o em suas vontades e o deixa livre para uma amizade, para uma eventual correspondência de sentimentos, ou para o nada.



Não se engane:

domingo, 18 de julho de 2010

Óbvio ululante IV

Eu não preciso de silicone ou de lipoaspiração para me sentir aceita.


Aceitação é uma questão psicológica, e não física.



Não, não: agora não critico a opinião/atitude de ninguém.
Só expresso a minha, ok?
=D




Pombas, mas silicone para panturrilha é o cúmulo!!!

Agora, sim - em Joinville/SC

sábado, 17 de julho de 2010

Carta a poucos: breve despedida explicativa


Meus caos não denunciam pessoas; afetam comportamentos.
Não critico a humanidade do ser humano; critico posicionamentos que o afastam de sua riqueza complexa, que alienam, que destroem e magoam.

Meus caos são, na maioria das vezes, indignação de alguma atitude incongruente, ineficaz, arbitrária e/ou impositiva. Indignação contra atitudes. Não contra pessoas.

Ao contrário. Amo pessoas, amo quem me faz os caos, amo os que representam, em sua unidade e diversidade, a espécie humana. Amo porque sou uma delas - e, não fugindo da natureza egoísta (como diria Nietzsche), sou a seu favor porque me interessa. Óbvio. Não repudio seres humanos. Repudio comportamentos (diante da minha conveniência).

Sou grata e feliz por todos que estão comigo, que estiveram, que virão, que nem lembro.

E essa proximidade, devo ressaltar, não é/foi só determinada por mim - já forcei muitas aproximações e desviei do meu curso de experiência útil. Vi que é melhor seguir o meu caminho e, quem aparecer, será mui bem-vindo - quem não, seria mui bem-vindo. Achei mais prudente respeitar cada caminho: o meu e o seu.

Se não estamos por perto, não é porque fui contra ti: é porque tu tens um caminho e eu, outro. E, possivelmente, isso foi percebido em um dos meus caos: alguns posicionamentos fundamentais tomado por ti me fizeram perceber que seguíamos rotas diversas e que o nosso "encontro" deu-se somente em uma intersecção, e não em uma união de retas; deu-se somente em um ponto dimensional da vida de ambos, o que não representa que estamos no mesmo plano. Conclui que estamos em planos diversos: temos planos que não se misturam.

Isso não significa, também, que somos repelidos. Significa, apenas, que tu, do teu mundo, vês o meu. Somos vizinhos, ou seja, não dividimos o mesmo teto. Podemos viver pacificamente e com cordialidade - e assim eu escolho -, até mesmo porque um afastamento não impõe a exclusão de um da vida do outro!

É só isso. Não há motivos para dramas mexicanos.

Mas, assim como foi parcial a conclusão de "mundos diversos", podes escolher outra solução também: despedida definitiva, impingida de qualquer sorte de sentimentos. És livre para isso. Mas te responsabiliza pela tua escolha: como eu aceito o risco de ser ignorada por ti, deves aceitar o risco de ser cumprimentado e abraçado por mim.

Caos masculino XI - conclusão precipitada


Ele:
Oi
Saquei
Só não entendo o porquê...

Ela:
Não sacou o quê?
Não sacou o quê?

Ele:
Po, sei lá... tu não atende o celular
To te achando meio estranha, tento conversar contigo
Se tem alguma coisa, pode falar

Ela:
(respiro fundo)
Já vem tu com conclusão precipitada, né?
Tu já se perguntou se eu não atendi o celular pq e tava falando com o chefe ou porque eu tava no trânsito???
Não, né? Como sempre.
E, como sempre, tu já vem intimando desse jeito... bah, só o que me falta!

Ele:
Espera, tu não deve explicação alguma para mim...

Ela:
Não estou te dando explicações, estou te dando a real: como eu não devo explicação pra ti, não me intima!

Ele:
Poxa, só achei que tu tava com problemas ou algo assim

Ela:
Ahhhhh, claro! E tu achas que vais resolver algum eventual problema meu chegando com patada e intimação? Rá!
Cara, deixa eu te dizer uma coisa:
Não é porque tu não estás vendo o meu sorriso que eu não estou alegre, não é porque tu não estás perto de mim que eu estou sozinha.
Pelo contrário: estou muito bem, obrigada!
Aliás, o único problema é esse tipo de conclusão: a precipitada!

Ele:
Beleza, sou a última pessoa que quero te aborrecer...

Ela:
Então não cria problema onde não existe!



POFT

Sombra


Que pare de costurar a sua vida com os retalhos que os outros cantam: que passe a tecer a sua própria história.
Foi isso que foi visto e, assim, percebeu-se: falta-lhe autenticidade.
Como se relacionar com quem não tem nada de si para partilhar além de renovações de dores e fantasias magoadas?
Como se relacionar com quem só partilha pedaços de outras vidas e não está disposto a escrever a sua própria? Seria como participar de algo que não existe em sua totalidade, como caminhar com uma sombra que impede a existência de qualquer luz ao seu redor - que se entorpece com suas próprias morfinas e desculpas incoerentes que, em sua escuridão, justificam sua atitude enigmática e individualista.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Intersecção entre blogs - Que seja doce *** Viva nóóósss, Juuuu *-*


Juuuuu, lindona!
Este é o nosso dia!
Parabéns para nós, HoHoHoHo!



Que seja com a dose certa de doce e de caos :D
(não desejo a infinitude de doces por conta do meu sangue, nem de caos por causa da minha sanidade).
XD~


É nóis, irmã :)





HeHeHe :D

quinta-feira, 15 de julho de 2010


Enquanto não acreditarmos que somos capazes de fazer o mal,
continuaremos crendo que fazemos o bem e sempre nos justificaremos com isso.

É, sujeito, somos (humanos) assim mesmo


Compreendi o que, às vezes, me irrita: não gosto de ser estudada, analisada, examinada, com o fito de alguma conclusão "ela é assim" ou "ela é daquELE jEItoo daquele jeito".

"Ah, guria, então tu é assim?", pergunta.
"Depende", respondo.
"Depende do quê?"
"De tudo".

Não sou uma regra imutável para ser interpretada (mesmo porque o produto da hermenêutica vai ser afetada pelo subjetivismo do observador, o que poderá acarretar resultados extremamente diversos do que poderia ser um respingo do meu ser) ou para ter minhas ações/reações previstas.

Não sou programada; sou estratégica - ou, às vezes, não (permito-me à mudança).

Não sou um objeto posto à observação.
Sou um sujeito que também observa; sou um outro observador.
Sou o outro, sou o diferente. Sou um alter de todos.
Por isso, sou passível de alteridade, de intersubjetividade, de compreensão ante à fabilidade, de compreensão não de minhas razões ou mesmo atos, mas de minha condição de ser humano.

Não estou propensa a investigação, a método, a resultados.
Não sou objeto - assim como nenhum sujeito o é.

Por isso, nego-me a tal condição. E irrito-me e não gosto porque sinto que tal análise tem o escopo de me enjaular - e isso nunca dá certo.

Acredite: eu já tentei deveras e não consegui.
Ainda bem.

:D~

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Livre arbítrio


Não sou exemplo. Sou para mim a única razão. Não sou razão para ninguém e nem vou ser: lutarei contra isso, inclusive. Refuto qualquer espécie de alienação da própria individualidade e eu nunca aceitarei ser motivo para tanto.

Quem esmaga sua alma em troca de outrem se prostitui, se usurpa, e em nada lhe acha o mínimo de originalidade ou, até mesmo, de humanidade. É uma cópia do outro ou é um boneco para/por o outro. Coisifica-se e sua segurança são os jogos irônicos e sentimentais que aprendera outrora.

Não vive, não pensa, não busca a sua própria libertação. Simplesmente parasita seu espelho, sugando-lhe as energias para sua dependência, imputando-lhe a quase-obrigação de mantê-lo.

Vitimiza-se. Torna-se, assim, uma tapeação de si mesmo: não compreende suas carências e fraquezas e responsabiliza o outro por seus mais. Repete-se: uma fase de infância não ultrapassada. Autojustifica-se.

Mas não dura muito tempo porque sua carga é tão negra e pesada que o espelho-hospedeiro não suporta arrastá-lo - logo lhe corta o cordão umbilical e consegue correr livre, leve e inocente. A culpa não é minha, sabe. A culpa só lhe é responsabilidade na parte em que permitiu a relação parasitária.

Compreende o liberto, então, que escravidão é escolha.

Cada um que busque, EM SI, as virtudes de sua vida e os defeitos de seu caráter e não use os outros como bengala de apoio nem para ataque.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Reflexo: o lado direito é o lado esquerdo - já é uma pista.


De repente, surge uma das razões que impedem a autocrítica de muitos: alguma face de seu ser ainda está na fase pueril que impede que vejam o seu reflexo no outro a fim de observarem seus próprios erros.
Veem, então, somente o outro como errado, com culpado, como responsável. Criam desculpas e defesas para se autojustificar, o que se torna um muro para que percebam que o enxergado no outro é o reflexo de si mesmos.

- A incompreensão de si é fonte muito importante da incompreensão do outro. Mascaram-se as próprias carências e fraquezas, o que nos torna implacáveis comas carências e fraquezas dos outros. (Edgar Morin in Os sete saberes necessários à educação do futuro).


Desespero diante de nossa inconsciência.
=~

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Baby by Me



E não é que o pensamento "viagem" dele é do tipo que eu, às vezes, também tenho?
E não é que o final é sempre parecido?
=~

Bendito homo sapiens vinculado ao homo demens...

***


50cent em Floripa, dia 18 de julho.
Quem for, favor contactar-me :))))

=~


Antes, eu cria que precisava de uma fortaleza: grandes muros, eficientes proteções, guaritas em todos os lados, defesas sempre prontas para atacar.
Sim, senhor, era um grande cofre em que eu guardava meus mimos, minhas doçuras, meus risos, meus olhares, minhas cores de rosa e verde. Era ali que, também, pretendia proteger meus melhores sabores e aquele cheirinho de segurança de casa.
Peguei todas as pedrinhas e algumas montanhas que fui encontrando para construir as enoooormes paredes e o teto e o chão. Eram um pouco frias, é verdade, mas seriam a estrutura perfeita para tutelar minhas riquezas.
E dito e feito: ninguém usurpava meus bens, que permaneciam os mesmos.
Com o tempo, percebi que, também, não enriquecia. Ao contrário: enlouquecia. Sozinha, comecei a falar comigo mesma; passando frio, fui obrigada queimar alguns bens para me aquecer, para me justificar, para ratificar a minha escolha.
Estava a ponto de perder a mim mesma quando pensei em abrir uma janela para que o sol me aquecesse. E gostei. Abri, então, uma porta para que eu pudesse me deitar na grama e dormir no quentinho de uma tarde de domingo. E vi que não era tão perigoso lá fora.
Desmontei algumas paredes, montei somente outras necessárias para um abrigo contra as intempéries do tempo e aprendi a não temer qualquer usurpação de meus bens - aprendi a partilhá-los e, desse modo, multipliquei-os. Consegui, depois de um tempo, decorar multiculturalmente o abrigo, cultivar um pomar e um quintalzinho. Tudo simples, não preciso da exuberância cultural e fútil que vejo lá na rua. São modestos os que me fazem feliz.
Abrir-me para o sol foi a melhor decisão que eu poderia tomar: deu consequência a uma diversidade incontável de alegrias e amores inestimáveis. Não sei qual a razão, mas só sei que não são todos que veem essa minha singela criação - os que veem, contudo, achegam-se, andam pelas pedrinhas do terreno, que agora são um caminho, trazem café e um bolinho e confraternizamos. Em quase todas as vezes, trocamos mimos e somamo-nos a existência de um ao outro. Passamos a ser eternos um para o outro. Isso é bom.
Por mais que demorem a me visitar novamente, sempre seremos como somos.  E isso também é bom.
Uma das minhas últimas lições nessa minha pequenina construção é não convidar para conhecê-la quem, de início, não a vê.
Infelizmente, decerto por inexperiência e afobação da alegria que descobrira, passei a ir até a portinhola de madeira colorida de banco e chamar alguém que estivesse passando, displicentemente, para se achegar também. Oh, que incômodo!
Muitos emporcalharam minhas vestes, outros destruíram minhas flores, comeram só parte do meu fruto e ainda saíram falando que era ruim - porque o bom está no fruto todo. Mais do que não partilharem nada, subtraíram muita coisa que precisei voltar ao caminho de onde as consegui para poder, então, continuar a minha criação.
E isso cansa: não só voltar atrás, mas, principalmente, refazer o que eu cuido com tanto amor e cuidado.
Há um povo que não sabe por onde pisa (pisa no seu coração), nem como gesticula (dá em sua face), nem como olha (castra sua alma), nem como vive (parasitando os bens alheios e sugando a energia que amoriza).
Tome cuidado com tais pessoas. Mas, ainda, tenha compaixão por elas: muitas vezes elas fazem isso porque não enxergam, porque são cegas de si e, por consequência, cegas de outros. Não percebem suas maneiras, seu caráter, seus cuidados e chegam se estabanando com um cavalo chucro (bah, já tive um cavalo chucro lá nos fundos de casa e me deu um trabalho... só fui feliz quando eu o fiz feliz soltando-o para a liberdade).
Ainda, não ouvem seus carinhos, não ouvem seus afetos e tratam-no como se você fosse o culpado por todos os problemas delas. É triste: dão a responsabilidade de suas vidas a outrem e não ouvem a vida lhes falando o quanto podem ser criativos e transformar seus mundos.
Ah, e não falam: insultam, zombam, gritam, cospem e emburrecem com palavras. E fazem chorar.
Eles, no fundo, carregam tristeza e opressão dentro de si e só sabem compartilhar isso. É triste.
Não os convide para entrar se não tiver plena certeza de que eles viram a beleza de seu mundo e vão aprender a partilhar coisas boas - porque não adianta de nada tentar tirar o véu da ignorância (eita, John Rawls) de quem se enfeita com ele.
Preze por suas flores, seus frutos, sua rede na varanda e pelo seu conjunto de chá café. Se ainda não os tem, saia para o sol, só um dia, deite-se sob ele (use filtro solar) e tire um soninho. O mundo acorda diferente depois disso.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

<=~3


Há um bocado de vontade sedimentada aqui - muito dela já se faz satisfeita (mas não extinta) somente pela sua existência. Não que ela seja só, pois só não é: é o que se imagina "ah, como seria bom alguém assim" mas não se tem fé suficiente - até que vem alguém e diz: tenha fé maior porque esse alguém existe.
A sua existência é própria e grande e linda e colorida e mil outras coisas que, no ser e no entender dessa vontade que não se satisfaz, é suficiente para uma felicidade constante e, afirma-se, uma felicidade eterna, contemplada a cada momento presente - o agora, o que se vive hoje, o que se sente assim também.
É uma existência suficiente e, ao mesmo tempo, que excede qualquer pretensão de ideal, pois não se espera o ideal - espera-se alguém parecido... alguém igual a você. Não se espera(va) alguém, enfim: esperava-se você.

Caos feminino - bola fora I


No final do treino de muay thai, cinco colegas e ela reclamam do exercício puxado, até que o professor alerta:
- Quem não fizer até o final, bate no saco!
Ela, feliz:
- Ainda bem que eu não tenho :D
E um amigo a explica:
- Querida, é no saco de areia...




Ahhhhh...




Hahsohaosoashoahsoahso
Chorei largado!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Seja tudo em mim


Controversa, razão e emoção, conveniente, crítica, uma mescla de valorações que me humanizam.

Se fosse por mim, continuaria uma controversa egoísta, uma razão fria, uma conveniente apática e uma alienada esquerdista ou uma crítica pela crítica - desumanizada.

Mas, em algum dia, ouvi um mito, uma parábola, um conto de fadas. Tomei conhecimento daquilo que muitos chamam de metafísico, de ficção, de algo além, de bengala, de uma forma de conspurcar a racionalidade.

Conheci também a falta de humildade humana: sabemos o mínimo sobre nossa vida e basta aguardar um outro paradigma científico para que a verdade mude. Nosso observar é tão volúvel e volátil quanto nossa existência.

Diante de nossa liberdade em escolher o que melhor nos convêm, foram-me colocadas à frente a alternativa de não acreditar em nada e a alternativa de acreditar em tudo. Projetei-me ao não acreditar em nada: simplesmente não viveria, nem bem, nem mal. Meus frágeis motivos seriam pequenos demais para minha existência (eita, megalomaníaca). Projetei-me ao acreditar em tudo: utopias, fantasias, projetos, possibilidades, metas, ideais. Minha visão mudou e tornou-se forte, juntamente com meu ânimo.

Descobri, nisso que muito chamam de fantasia, que há um doce no amargo. Há uma saída na emboscada. Há um refrigério no fogo. Um afago no cansaço, uma mão no fracasso.

É um ideal que se torna real. Uma projeção de solução que se torna um respiro, que esquenta a alma e dá esperança.

Sim, tenho um Deus, que, para mim, é o Deus.
É o que me torna forte. É o que molda meu caráter e imprime o bem em mim.
Não é um Deus de religião, de paredes e tetos e fariseus.
É um Deus que sinto e que não se importa nenhum pouco com as críticas destrutivas - assim, ele me ensinou a ligar o fod*-se para o que não acrescenta e para aqueles que são, sim, desentendidos.
Um Deus que me ensinou a reconhecer o que é autoridade sobre a minha vida...


Sacas?!


"ô, boi, não é a comida que está sem gosto: é a sua língua que está mal escovada".

domingo, 4 de julho de 2010

"O verdadeiro guerreiro é aquele que vence a si próprio" (by Marcelo Shock)


Há algum tempo estou sem escrever meus longos textos que demonstram minha transgressão e tentativa de toda forma de desconstruir a ordem estabelecida por onde eu passo e de onde eu tenho conhecimento. Eu sei. Sinto falta.

E aqui não me justifico; apenas me explico para mim mesma.

Normalmente, costumo me abstrair o máximo possível das situações incômodas, distanciando-me a ponto de não sofrer interferência e poder examiná-la - de acordo com meus critérios, por óbvio: quem não for utilitarista aqui, que atire a primeira pedra.

Mas, dias atrás, enquanto eu estava me expurgando de uma ocasião negativa, deparei-me com outra circunstância intrigante pelo caminho que estava tomando. Tentei uma terceira rota e eis que me vejo diante de outro fato deprimente.

Na quarta opção, a mesma coisa. Como me vi quase sem saída, tentei rapidamente analisar cada um dos casos para ver se eram tão negativos mesmo. Na pressão, sabe como é... na pressão é foda. Na pressão, você não pensa direito. Pressionado, você age como que no instinto e, na maior parte das vezes, decide de forma desarrazoada. Simplesmente decide porque você acha que precisa decidir, porque você se pressiona a decidir, talvez por seus pensamentos ou por influência externa.

Mas talvez, igualmente, você não precise decidir. Foi o que eu pensei. E não decidir não é, simplesmente, ignorar. É ter paciência: colocar-se dentro de sua atmosfera individual de princípios, projetos e ideais e esperar o turbilhão passar. Foi quando, não conseguindo enxergar um palmo a minha frente, bradei ao alto. Para tanto, precisei olhar para cima; nisso, vi minha saída: voei.

Agora, passo a colocar meus pés novamente no chão, ao encontrar novamente estabilidade e segurança no que parecia estremecido. E vejo que nada, de fato, sofreu tremores ou instabilidade: foi meu próprio ser que se tremeu, minha mente que se perdeu e meu coração que se turvou. Fui eu, mais nada, mais ninguém.

Ainda em retorno, percebendo meus inimigos circunstanciais, lapidando novos limites e enfrentando não o que está fora, mas o que está aqui dentro.

Afinal, o exterior é só uma questão de ponto de vista e o tropeço não é a queda (e mesmo que fosse, o erro é permanecer caído).

Eu queroO II


=~~~~~

sábado, 3 de julho de 2010

Misery - Maroon 5


Ri deveras com esse clipe!
É a minha cor de esmalte atual; e meu penteado também, hoho.
E a mina parece com a interface antiga do blog :D

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Sessão Remember



It's just another day
Making the time
Find the right lines
To make you stay forever
=~
 
 
Isso me lembra a 4ª série, 1993, chuva, cor azul e mudanças. E cheetos bola. E REM. E EMF. E rádio FM.

Caos (ir)racional relacional


Encanto
Relacionamento
Abertura de sensações e conceituações

De repente, o enquadramento de um fato em uma regrinha psicológica que corresponde a um mecanismo de defesa
Resultado: desconfiança - afinal, a fantasia não é tão real quanto parecia.

Corolário: imposição de conduta
Por consequência, relação de opressão, correntes e asfixia: obstáculos a liberdade de ser quem é o obstáculo contra ser mais

Três caminhos:
(a) resignação e aceitação da imposição
(b) quebra dos laços
(c) demonstração de uma nova forma de agir

Se (a), mantêm-se as restrições desumanas e criam-se seres humanos desumanizados
Se (b), honra-se a liberdade, sem se importar para o outro - que continuará doente em sua fantasia
Se (c), não se reage, age-se: mostra-se a individualidade e o seu respeito e cabe o outro aceitar ou não.

Único objetivo que se ressalta: respeite-se.

Ficha Limpa


STF suspende aplicação da ficha limpa para senador Heráclito Fortes


***

E aí? Vamos chamar a Lei Ficha Limpa de Lei Ficha Suja Mas Ainda Dá Para Usar Mais Uma Vez ou de Lei Lavou Tá Novo?

Furtei daqui.

Intersecção entre Caos e TPM II


"Eu escolho um homem que não duvide da minha coragem,
que não me acredite inocente,
que tenha a coragem de me tratar como uma mulher:" (Anais Nin)*
que me veja como normal e especial,
que me trate como eu sou e não como uma fantasia, como algo irreal
que me toque sem a ilusão da perfeição
que reconheça a minha humanidade e me inspire a isso
que me mostre que eu sou, sim, paradoxal e saiba que isso é completamente normal.
Escolho um homem humano e não um cão a cheirar cios,
não um gato conveniente a buscar desafios.
Escolho um contraditório que sabe o que é raiz,
que sabe o que fazer para ser feliz,
que se posicione como igual e que honre a sua personalidade frente às contestações,
que saiba dizer "te quero e sustento o meu sentimento e os meus desejos" - e que o faça,
que espere e aja, e não somente reaja a um estímulo visual, sonoro, convidativo
mas que modele e transforme, de acordo com sua humanidade, o seu mundo criativo.




*Apropriei-me indebitamente daqui (Grande Déa :*) 
e continuado por mim
eeee o//

quinta-feira, 1 de julho de 2010


Quando o ser humano está satisfeito com seu domínio de realidade, ele não enxerga as insatisfações ao seu redor.

E para que enxergaria? -  perguntar-me-ia Nietzsche.



Adoroo mesóclise *-*

O mundo é um moinho



Ainda é cedo, amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Preste atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Um pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho.
Vai reduzir as ilusões a pó
Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés


 
Dica do chefe xD

A que você se ajoelha? III


Quer pagar quanto?