"Ah, guria, então tu é assim?", pergunta.
"Depende", respondo.
"Depende do quê?"
"De tudo".
Não sou uma regra imutável para ser interpretada (mesmo porque o produto da hermenêutica vai ser afetada pelo subjetivismo do observador, o que poderá acarretar resultados extremamente diversos do que poderia ser um respingo do meu ser) ou para ter minhas ações/reações previstas.
Não sou programada; sou estratégica - ou, às vezes, não (permito-me à mudança).
Não sou um objeto posto à observação.
Sou um sujeito que também observa; sou um outro observador.
Sou o outro, sou o diferente. Sou um alter de todos.
Por isso, sou passível de alteridade, de intersubjetividade, de compreensão ante à fabilidade, de compreensão não de minhas razões ou mesmo atos, mas de minha condição de ser humano.
Não estou propensa a investigação, a método, a resultados.
Não sou objeto - assim como nenhum sujeito o é.
Por isso, nego-me a tal condição. E irrito-me e não gosto porque sinto que tal análise tem o escopo de me enjaular - e isso nunca dá certo.
Acredite: eu já tentei deveras e não consegui.
Ainda bem.
:D~
Eis o “rotular”.
ResponderExcluirO ser humano baseia a sua vida mais no que acredita do que no que sabe. Rotular uma pessoal é sinal de incerteza. O ignorante rotula para se sentir seguro... Cada pessoa só consegue compreender qualquer coisa a partir da sua perspectiva pessoal e quando esta está para além do que ele conhece, ele tenta definir para limitar.
Bjs no core amada
Perfeito, Mi apaixonada e inspirada ^^
ResponderExcluirBjão :*
Nossa Grazy! Minha amiga blogueira mais filósofa!!! Tu és DEMAIS.
ResponderExcluirEeeeeee!! Tá chegando a hora. Faltam 19 minutos para o GRANDE dia!!!! Só nosso!!!
ipi ipi Uhaaa!
hahahahah
BEIJOOOOO:)
Oi Grazy... vim palpitar um pouco aqui,rs.
ResponderExcluirDeus, o Universo, a Criação, o Tempo, o Espaço, a Natureza... são grandezas tão imensuráveis, que o ser humano, quando se dissocia delas se sente minúsculo, frágil, inseguro... Daí a origem da insegurança intrínseca a todos aqueles que se consideram a própria razão da Existência. Poderíamos dizer que a insegurança é um sintoma da doença da Separatividade (que é a noção de que "eu" sou separado do "outro" e de "tudo" que me cerca).
Como vivemos em um mundo em que a mentalidade dominante é a da Separatividade e do Individualismo, as pessoas vivem em permanente competição, num constante jogo de dominação... não só na sociedade, no ambiente profissional, como também nos próprios relacionamentos, amizades, namoros, casamentos e relações familiares.
Dentro deste panorama, a sensação de que "eu" domino ou sou superior ao "outro" difarsa e compensa meu sentimento de fragilidade e insegurança. Por isto as pessoas gostam de analisar, classificar e rotular... pois rotular é o mesmo que limitar. E só conseguimos dominar aqueles cujos limites estão bem definidos...
Aqueles que são desconhecidos, indefiníveis, não rotuláveis, ilimitados... causam assombro, pois fazem emergir a insegurança que existe dentro de cada um de nós.
Gibran Khalil dizia: "aquele que nos compreende escraviza alguma coisa em nós."
Namaskar!
E irrito-me e não gosto porque sinto que tal análise tem o escopo de me enjaular - e isso nunca dá certo. [2]
ResponderExcluir... ele tenta definir para limitar. [2]
... pois rotular é o mesmo que limitar. E só conseguimos dominar aqueles cujos limites estão bem definidos... [2]
Praticamente uma discussão acadêmica. Abordagens perfeitas. Diante disso, me calo.
Beijos a todos os debatedores!
É hojeeee, Juuuu!!!
ResponderExcluirParabéns em post exclusivo, heheh :***
Bruno: palpite, comente, critique, sugestione. O seu caos é nosso caos também, hehe :)
Concordo com sua colocação e acrescento, resumindo o meu post e os nossos comentários: EGO.
O ser humano, ao descobrir-se vaidoso, deve lutar pela sua verdade, na humildade do "não sei", do "talvez" e, principalmente, do "posso estar/estou errado".
Namastê ^^