terça-feira, 18 de novembro de 2025
Eu estendo a mão
em um gesto de confiança e companhia
e em mão estendida, sorrio
olho nos olhos
e espero
espero havendo um ainal de reciprocidade
- imediata
não ha possibilidade de esperar muito tempo
de fazer da sua vida, do outro
somente da sua e da do outro, umas
o tempo é cruel
se revolta
e questiona
NÃO SOU O GRANDE EU, O AGORA?!
o grande eu que se faz com o nós
nós e laços, o nós do agora
não, não para agora
e até poderia ser caso houvesse
~ previsão.
Não há.
há um direcionamento de energia unilateral
há uma cura, um planejamento uníssono a um
há, para outrem.
sem eco
dando instabilidade e fortalecimento do mesmo: desapego e desprendimento.
afinal de contas: quem realmente se importa?
uma nova mensagem mostra não um caminho
mas como as coisas poderiam ser
e não são...
cedo demais para não serem como preciso
tarde demais para direcionar qualquer coisa
talvez não seja...
talvez seja.
essa embriaguez constante de xeque-matte
de estar tudo por um fio... de ser tudo tão solto
de ser tudo tão... sem mim.
de estar tudo acontecendo
menos
aqui.
Não hã mão a agarrar,
nem a estender,
nem a se firmar
manhã, meio-dia ou noite, ao chegar em casa e anter de dormir.
Não há.
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