sábado, 24 de abril de 2010
no sense II
A qual liberdade almejam, se não sabem nem para que serve?
Querem ser livres, correr, falar, fugir, viver, mas não sabem para onde, o que, por quê e como.
Ignoram suas próprias amarras - as impostas por si e por outrem... guiam-se pautados em razões cujas emoções mostram-se encobertas pelo observador desleixado, mas descobertas pelo que é mais sagaz.
Ambicionam algo que nem sabe para que lhes servirá, assim como alguém que desconhece a real serventia de um carro (transporte!!!) deseja um daqueles que são cobiçados pelo mercado consumeirista. Sabe que será invejado (por muitos, não por todos), sabe que será, quiçá, valorizado (pelos de pouco valor), mas desconhece até onde e como o veículo poderá levar seu corpo e sua mente.
Desconhecem a potencialidade do meio, aonde poderão chegar, o que poderão ser. Só desejam a liberdade para algo aqui perto, um suspirar mais profundo, uma passada mais larguinha - desejos pequenos se comparados ao desconhecido de suas almas.
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A verdadeira liberdade é um ato puramente interior, como a verdadeira solidão: devemos aprender a sentir-nos livres até num cárcere, e a estar sozinhos até no meio da multidão. (Massimo Bontempelli)
ResponderExcluirJá sabes, mas nunca é demais ressaltar que ADORO ler teus textos!!
Bom finde Grazi ;-)
E a Juli sempre colore meus posts ^^
ResponderExcluirObrigada, querida :*