Como sofrem as pessoas que sabem valorizar seus momentos e seus queridos quando são negligenciados pelos que não vislumbram a imprescindibilidade do que ocorre noseu exterior com seu próximo.
Os cegos tornam o que poderia ser duradouro em efemeridades - brincam com sua felicidade, desdenham do que mais querem, lutam contra sua própria sanidade.
Em que hora se perdem? Talvez na mensuração de prioridades equivocada, ou na crença de que o outro não se valorize, ou na mentira de que toda pessoa é substituível. Não se sabe, ao certo.
Somente se terá certeza quando padecerem ao vazio do que fazia bem e, agora, faz falta.
E o que leva outros a honrarem suas relações e conservá-las com cuidado (aqueles que não precisaram perder para reconhecer o valor dos momentos e das pessoas)?
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