Carol:
Hoje em dia é muito difícil encontrar pessoas - homens, no nosso caso - que prezem um relacionamento saudável, equilibrado, em que há reciprocidade de sentimento sem a malícia de querer estar no comando, de querer mostrar pros coleguinhas que tem seu parceiro nas mãos... As pessoas parece que têm medo de expressar o que sentem, como se isso fosse fazer seu parceiro rir da sua cara e as esnobar, pelo simples fato de terem "dado moral" a ele demonstrando seu afeto. Ambos sempre têm que se garantir, ser o mais independentes possível e viver de joguinhos e encenações para segurar uma relação.
A insegurança reina no coração destes trouxas.
Grazielly AB:
É, Carol, como minha sábia mãe diz: os homens de hoje em dia correpondem às mulheres de hoje e dia e vice-versa.
A grande maioria das pessoas é insegura - até mesmo nós somos em determinados momentos.
A diferença está no que se faz diante da insegurança: coloca-se o outro como culpado e apodera-se, então, dele; ou abre-se a um questionamento interno, vendo que insegurança está dentro de si, e parte-se para uma solução.
Infelizmente, a insegurança se mantém porque é mais fácil apontar o defeito no outro (e querer manipulá-lo e colocá-lo numa prisão) do que olhar para si próprio.
E ainda há os que olham para si próprio e não fazem nada... (sem comentários ¬¬)
Num relacionamento, como ao que nos referimos, já há a necessidade de que uma pessoa externe comportamento de segurança para a outra, a fim de que sejam confirmadas as afirmações que mantém a relação. Mas, antes disso, cada pessoa precisa estar segura de si, ciente de que merece ser amada e que não precisa ser "poderosa" para dominar o outro: o parceiro deve estar ao seu lado por vontade própria, e não manipulação.
Se a pessoa já é insegura consigo mesma e entra num relacionamento, vai projetar sua insegurança na outra pessoa. Por isso que existem tantos relacionamentos que são um inferno e outros tantos que são só fantasia.
A tempo:
Crônica falada de Cínthya Verri, que discorre sobre a facilidade da responsabilização dos erros no outro.
Do blog BoucheVille.
"Merece Post", que honra! *-*
ResponderExcluirÉ, acredito que um relacionamento tem de ser algo bom para ambos, e não um poço de inseguranças e aflições, pressionado pela necessidade de se estar sob o comando.
Não deve haver de fato um comando, certo? A ordem é viver e curtir, apenas.
Afinal, qual o propósito em manter um relacionamento de tal nível?
Acho que é por isso que continuo solteira, uehueheuehu
Hehehe, adorei a analogia que a Cínthya fez do sofá! E pior que é bem assim, o ser humano aprende desde pequeno a "tirar o corpo fora" quando se trata de assumir seus erros. E como não bastasse, quando as evidências não o deixam escapar, usa com a maior serenidade a famosa frase "Errar é humano". Sempre há uma justificativa.
Bom, chega de falar, né? Hehehe, me empolguei hoje!
Até mais :*
As pessoas criam aprisionam o outro porque querem abandonar a insegurança e terem segurança. Acham que o outro vai ser o salvador de uma vida cheia de medos e azares. Assim, querem comandar.
ResponderExcluirE, sim, isso é desde cedo, quando se conta história de que o princípe encantado que vai salvar a princesa da torre, heoheohoe!
Até, Carol :*