sábado, 27 de março de 2010

A que você se ajoelha? II

Você sabe por qual razão age como age? Você age por você ou pelos outros?

Você sabe em que época vive?
Vive-se o tempo da maior mercantilização do ser humano da história, como já bradou Joaquín Herrera Flores. Os valores defendidos pelo mundo não são os morais, os de respeito, os de amizade. São os valores monetário, de competição, de concorrência que importam.
E onde você se encaixa nessa história?
Comprando marcas, carros e motos e, com isso, constrói a sua personalidade?
Transformando seu “tempo de lazer” um “tempo de consumo”, no shopping?
Assistindo à televisão, que só sabe falar e impor mensagens subliminares e que não sabe ouvir e nem respeitar a sua diversidade?
Digitando na internet sobre individualidade e respeito, achando que isso basta para sua vida melhorar?
Tratando sua essência como objeto, modificando-a conforme as tendência da moda?

Tornaram-no dócil e útil ao sistema econômico que precisa de mais mercados, marcados abertos, consumidores ativos e força de trabalho humana passiva e alienada.
Atualmente, todos possuem os mesmos meios, as mesmas marcas, os mesmos mecanismos de defesa e de ataque – é a ditadura da uniformização obrigatória: o indivíduo consumidor é o indivíduo exemplar.
Consumidor. Previsível. Sem convicções.
Com preferências, mas sem vontade.
Preso. Obrigado a consumir para ser alguém.
Isso não é viver: isso é ser manipulado.

Pense.
Busque uma vida melhor.
Uma vida em abundância: em que você não precisa comprar... e nem se vender.

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