quinta-feira, 25 de março de 2010

Dá tempo e dá grau

[No relógio da rodoviária marcam 18 horas e 27 minutos: dá tempo para escrever...]

Entre toda essa epistemologia, esse pensamento sistêmico, esse sistema dialógico (perfeito!), hermenêutica e política (politicagens), a estrutura intencional mantém-se: a busca por resposta tranforma-se em um rol de questionamentos, que, por sua vez, podem (ou não) indicar a melhor conveniência para o momento,  ideologia menos pior a ser adotada. Parte-se, de novo, para novas perguntas.

Nos movimentos cíclicos de interrogações e soluções possíveis - que, tomados numa visão ampliada (ou seja, sob outro prisma) gerando uma espiral evolutiva - há a resistência. E a força tangencial que impele o mover, que obsta um despontar.

Mas, percebe-se agora, tais resistências, as podas, os nãos, os quais, outrora, eram motivo de choro vitimizado de perplexidade do por quê do empecilo, são hoje um impulso maior ao vertical, dando ao caminho espiralizado maior espaçamento e, portanto, concendendo-lhe uma subida mais ágil, um upgrade, em seu papel de mola propulsora.

N. da A.: atirem pedras, fechem portas, neguem carona, estejam fechado à novidade e à mudança - essas defesas são compreensíveis em virtude da possível insegurança a ser gerada com a trasladação de hábito. Entendam, contudo, que nada impede o desenvolvimento porque a história que uma pessoa quer escrever não é impedida pela falta de uma caneta: pega-se o spray da bolsa ou a parte de tijolo jogada no chão.

Um comentário:

  1. Grazy,

    Fiz meu trabalho na área, posso te ajudar sim.
    Me manda um email e conversamos melhor : apbeheregaray@yahoo.com.br

    Beijos.

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