domingo, 15 de agosto de 2010

Ciclo

arte: http://elenakalisphoto.com/

A natureza egoísta do ser humano faz, per se, que o indivíduo se ame (independentemente se possui uma imagem falsa ou ilusória de si mesmo). Ama o que lhe interessa, o que é seu, o que lhe é comum.

Assim, por seus sentimentos naturais, tende a ser indiferente àquilo que não participa da sua noção de "eu":  ignora o outro, o diferente. Intitula-o como excêntrico, errado, errante, ridículo, numa possível tentativa de constrangê-lo a mudar e a se tornar aquilo que pode ser admirado: o próprio constrangedor.

O eu procura no outro o em si para poder amá-lo... para poder se amar.

5 comentários:

  1. Grazy, venho acompanhando a mudança na forma como expões o teu discurso e tenho gostado muito do resultado!
    Parece que o deixaste mais... como direi... humanizado.
    Isso só comprova a tua versatilidade. Parabéns!
    Beijos!

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  2. Obrigada, Lú.

    De uma certa forma, estou mais humanizada, se isso for possível.

    Bjão, flor =*

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  3. Perfeita exposição Grazy. Sempre se expressa bem!

    Adorei a fachada nova do Blog.

    Bjs no core

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