Ele não espera mais nada da última garota com que se envolveu. Aliás, ele não espera mais nada de nenhuma mulher.
Suas mais sensíveis lembranças mostram que a mulher (qualquer mulher) é capaz de fazer tudo para conseguir o que quer. E, infelizmente, ele ostentativamente fora um indivíduo quase que indiferente para as mulheres que conheceu. Mãe, professoras, colegas, namoradas, amantes, peguetes, todas desconsideram suas expectativas e, simplesmente, ignoraram-no. Abandonaram, não olharam, não conversaram, não se interessaram. Esqueceram, riram, usaram, abandonaram. O ciclo se fecha, sempre.
Em suma: passaram por sua vida os piores exemplares do feminino.
E, hoje, assustou-se: "não conheço nada do que dizem ser o melhor da mulher. Nada. E como desejo conhecê-lo".
Mas, para isso, sabe que deverá expurgar todas as defesas que criou em suas outras experiências.
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