Tua birra só comprova quem tu és.
Tuas ofensas só comprovam quem eu não sou e o quanto sou e serei feliz por te deixar com tuas manhas, com teus enganos, com tuas imaginações.
Eu deveria ter ouvido TODOS quando remei contra a maré e insisti nessa amizade: falavam-me do teu caráter (ou da ausência dele), da tua personalidade irritante e do teu instinto de vingança falida, repetida e clichê. Aliás, eu experimentei isso na pele e passei por cima, sempre te perdoando e voltando a falar contigo.
Mas, agora, chega! Cansei de ser, realmente, a idiota por acreditar numa falsa amizade com alguém que é capaz de ofensas tão absurdas e infundadas quanto tu foste capaz de fazer.
Como eu estava enganada, realmente.
E o que passo, hoje, foi por uma ignorância de ter insistido no nosso relacionamento. Dessa vez, eu que fantasiei: criei uma fantasia do que você não é e, assim, impedi-me de te ver realmente. Mas, quando ousei duvidar do que minha fantasia era, eu te vi e, puxa!, como eu me enganei.
Mas um mito que se cai porque, de fato, eu te considerava de fé. Mas essa era uma fé cega, que me implantou negações da verdade e sensações obscuras que havia entre nós. Se até hoje te tratei com carinho, com respeito de irmão, com parceira e companheirismo, foi porque eu não via a sua real essência, que pode ser boa, não sei, mas não é boa para sim.
Se eu fui parceira até hoje, foi porque o que vi em seu interior foi a ilusão que eu tinha criado: a ilusão de uma pessoa limpa, sincera, incondicional. Eu via seus erros, mas eu desconsiderava: "o interior vale a pena".
Vale a pena o caralh*!!! O que valia a pena era a minha ilusão, que não existe mais. Principalmente porque tu insistes em ofensas desmedidas e atitudes infantis, como contar para um amigo em comum o que aconteceu - o qual, por sua vez, por óbvio, vem conversar comigo para apaziguar as coisas.
Apaziguar carambolas! São mais de anos SEMPRE passando o pano em suas ofensas, em suas patadas de pessoa ogra, em seu comportamento impensado. Afastava-me porque doía, e muito, pois sempre te quis bem. Mas SEMPRE perdoava e retornava a ser tua amiga.
Mas chega uma hora, como falei, que a pessoa cansa de ser IDIOTA, né? Realmente, uma hora a pessoa tem que parar de se enganar, erguer a cabeça e dizer "não, em mim, você não bate mais". Amor próprio.
Perdoar? Perdoo. Mas sempre me falaram uma coisa muito sábia: perdoar é uma coisa, confiar novamente é outra. E eu não confio em ti. Não quero me aproximar de ti. Tu não és uma pessoa que eu quero perto de mim e ponto. Já me basta a proximidade nesses anos todos: foi o suficiente.
Nada acontece por acaso.
E eu, sinceramente, sou muito grata por esse NÓ desatado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário