sábado, 25 de setembro de 2010

 

Nunca é o fim de nada. Por mais que diga "não te quero mais", adeus, xingue, brigue, chore, esperneie, em algum momento há de se deparar com aquela pessoa de quem você se distanciou, emocional e/ou fisicamente.
Em algum momento, vê-se que o mundo deu a volta, como dizem.
Deu uma volta e retornou àquela situação: você e a pessoa distanciada frente a frente.
E você abre sua boca e diz que ouviu aquela música que o fez lembrar-se dela. Se pudesse, ainda diria que queria que tudo fosse diferente, que queria ter tido coragem, que queria que a pessoa fosse mais forte e honrasse os sentimentos que ela nutria por ti e deixasse aquilo que a impossibilitava de, simplesmente, ser ela.
Se tiver espaço, ainda, você a abraça de corpo inteiro e fecha os olhos para que esse contato se eternize, para que a sensação fique registrada permanentemente e vívida nas lembranças.

Tive um amigo no passado que a música Yellow me trouxe para dentro. Ou melhor, deixou-o à superfície de meus sentimentos (já passou da meia-noite e não consigo pensar razoavelmente depois de mais de 20 horas acordada) e à vontade para que eu pudesse fazer alguma coisa para trazê-lo de volta para uma conversa, para mais um café, para mais um dos tantos chocolates napolitanos que comemos.
Mas, ele tem namorada e ela tem ciúmes até da própria sombra. Respeito. Mas registro aqui minha saudade, por mais que a nossa atitude de afastamento, naquela época, nao representasse o que sentíamos. Obrigada.




pqp, ainda tenho que tirar a maquiagem --'
zzz...

Um comentário:

  1. Grazi!
    Em paz com a nossa hipocrisia, eu sei o qe falas...

    Eu estou em paz com a minha. Amém.

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