terça-feira, 30 de novembro de 2010

4ever alone


As pessoas xingam, fazem bico, irritam-se, gesticulam maldições, pisam forte, saindo em marcha, choram - tudo como crianças, como se fossem indefesas e não pudessem mudar seu ponto de vista e seu destino.
Procuram meios de atacar, de machucar aqueles que entendem como seus algozes -
mas, de fato,  seu pensamento ou seu coração é que lhes faz sofrer. 
Tudo isso porque é mais fácil culpar o outro do que a si mesmo.
Tentam criar uma ferida nos outros e querem enfiar-lhe o dedo para doer, assim como lhes doem o fato de não poderem obter o que tanto fantasiaram.
Deixam escorrer pelos dedos algo que nem imaginam.
E, nessa onda de ataque-defesa (como se a vida fosse o eu contra todos), 
preveem ataques futuros e, quando não somente se protegem desse devaneio, 
atacam ferozmente a pessoa que agiu de forma similar ao que fora imaginado 
e que daria sequência ao ataque contra si. 
Mas era um ato, somente, e não nada que configurasse um ataque.

Ouvi, esses dias, que um leão só ataca quando tem fome ou está ferido de fato.
O ser humano ataca quando está ferido hipoteticamente - o que o faz se afastar dos demais. 

Não é esse o objetivo.


Nenhum comentário:

Postar um comentário