Há algum tempo me recordei de uma musiquinha absurda que as crianças cantavam em minha infância, na presença da professora, quando algum "amiguinho" não sabia algo:
"Não sabe, não sabe, vai ter que aprender! Orelha de burro vai aparecer!"
Quantas crianças cresceram com essa agressão ecoando em suas mentes de tanto que doía voltar para casa com o coraçãozinho por ser tachado de burro, por ter cheirado o giz no quadro, por ter ficado de castigo num canto da sala.
Quantos, atualmente, sentem-se incapazes por conta desse tipo de violência?
Não sabe mas quer aprender? Vai aprender do seu jeito único e especial.
Que o desrespeito ao não-eu se dissipe frente à preciosidade individual do ser humano.
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