quinta-feira, 27 de maio de 2010

Reconcilie-se


A arte maior é o jeito de cada um.

Sua postura, suas tendências individuais, seus (des)gostos e (des)afetos.

Sua vontade embaixo do que seus pais disseram, do que seus amigos deturparam, do que sua parceria afetivo-amorosa quis, mostra qual o aroma da tua alma, que pode ser um pouco azedo, às vezes salgado demais, ou então um amargo raro ou um suculento e macio doce - mas é verdadeiro, é seu.

Quando se fecham os ouvidos, atinam-se os toques, o ânimo e o querer. Ao tapar um pouco os ouvidos, ouvem-se os sonhos e os planos esquecidos, os rompantes alegres de se transmutar em algo diferente, dá-se corda ao coração e afaga-se a estima: você é só você, não é mais ninguém.

Assim, para que dar ouvido a quem diz que você não vai conseguir, que sua meta é alta demais, que seus projetos são inalcançáveis?

Qua a razão de ouvir quem prefere que você fique estagnado ao seu lado a voar e libertar-se? Se for para saciar alguma individualidade, sacie a sua e não a de alguém que ainda não vê a própria capacidade de quebrar barreiras e livrar-se das amarras.

Encontre-se consigo mesmo e expresse a arte que grita por conciliação de seu aroma com seus atos, pensamentos e emoções.



Viver dias de sol (CBJ)

Não deixar ninguém controlar sua vida
Acorde e repense tudo de novo
Se libertar do que te atrasa a vida
Agora é hora de virar o jogo
Não deixar ninguém interferir
Não se anular, viver dias de sol
Não deixar que a vida passe em vão
Sem que eu possa errar tambem
Não deixar qu a vida passe sem que eu possa enlouquecer
Lembre-se que eu sempre me importei
Mas o vento é livre e o tempo vai seguir
Não importa o que aconteça, você sempre terá o seu valor
Não perca a esperança

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