segunda-feira, 10 de maio de 2010

=]

Agradeço os presentes palpáveis, mas os sentimentos desvendáveis são meus preferidos...
Um presente de Thiago, querido :*


Espera o tempo como se tivesse hora marcada,
a ansiedade invade, toma conta, lhe rouba a alma.
Mesmo prometendo não criar tantas expectativas,
que ironia, sem pensar, nem titubeia.
Chega apressado, vários passos largos,
como se não pudesse chegar atrasado.
Respira um segundo, que mundo maluco,
tenta não pensar muito.
Abre a janela, logo vê ela, foi válida a espera.
Falam de si, sonhos viris, coisas gentis.
Acredita ser ela, tenta não, mas se entrega,
nunca viveu nada que se assemelhasse àquela.
Vive o momento, parece não ter tempo,
doce período de alento.
Quando percebe já era, os minutos nem esperam,
vai-se com vontade dela.
Passa todo o resto arrastado, segue a inércia do inevitável,
tenta lembrar de como foi afável.
Segue o dia mudo, a noite cega ao escuro, parece esperar o próximo futuro.
De repente uma nova aurora, relembra coisas de outrora,
não a quer mais na janela, tem esperanças de vê-la à porta.
Que coisa é a distância, traz consigo o ardor da ânsia,
compensada por outra lembrança.
De novo a hora marcada, seus sonhos quase criam asas,
em busca de viver o que se sonhara, vem sempre em busca de cuidar da sua jóia rara,
na expectativa de que ela o aceitara.
Vem ser o que se sonha, realiza minha esperança, faz-se matéria em frente a minha criança;
droga, vai-se novamente como quem se desencontra.
Mas amanhã uma nova aurora, e de novo a vontade de outrora, na esperança de materializar sua senhora;
quem me dera pudéssemos nunca mais ir embora.

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