terça-feira, 8 de junho de 2010

Insight II


A incerteza do que é certo, a insegurança do convencionado e a fugacidade dos acontecimentos abre a cena para a existência do nada: nada faz sentido, nada promove real prazer, nada é eterno.


Lidar com o plasma da vida é assim, é perigoso: quem muito é lúcido precisa de um motivo para se levantar e para se vestir agradavelmente, uma razão suficiente para enfrentar seu dia e para relacionar-se. O ânimo para sua agir perante a vida deve ser tão intenso que tenda ao infinito e possa trazer o engano de que sempre será fundamento para aquela existência.

Mas questionar tanto tudo impõe sempre o "será...?".

4 comentários:

  1. Saber das coisas/ou saber o que não se sabe/perder a inenuidade/ser crítico por caráter e destino/ sempre leva a gente a uma certa dificuldade de ser platéia. Depois de se frequentar a escola de magia e desvendar mil truques, é difícil continuar rindo do espetáculo. Qual a saída, então, Grazi? Gente como a gente quis ver o que se escondia sob os bastidores, e agora não conseguimos mais aplaudir os ídolos...
    Abraço,

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  2. Isso sempre me toma em desespero :~ [2]
    Mas já estou mais acostumada :)

    Perfeito seu posicionamento, Sandro!

    Bjão

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