Não é a vontade de que o outro domine ou assuma todas as posições e gestos. É a necessidade de que o outro, em intensa e similar harmonia, descortine-se e mostre-se em vigor e personalidade.
Assim, enquanto os corpos se desnudam e demonstram sua potência ativa, o ambiente e os comportamentos que se transvestem em oportunidade de firmar o contexto de uma nova criação: a de um corpo perfeito, pautado no equilíbrio de gênero que se encontra na fusão de dois corpos.
Ninguém assume mais do que lhe cabe; o prazer de ser e sentir é partilhado em sintonia.
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