Fiz um dos meus esforços para dormir contigo naquela noite. Chegando em sua casa, você não estava; sua avó me avisara que tinha saído, mas que não tardara.
Esperei, esperei, e acabei caindo no sono.
Acordei-me já pela manhã e você ainda não estava. Arrumei minhas coisas, separei as suas que estavam comigo e bravejei maldições em sua vida para todos que estavam na casa - a casa estava lotada de seus parentes e amigos.
Você chega. Olha-me com insensibilidade. Estava num forfun com amigos e pouco preocupado com o pouco que tínhamos.
Bato em seu peito: como você não se lembra de ter marcado comigo? Por que tu não me valoriza? Por que tu não enxerga o que eu faço por ti?
Personificando a ira, tentei de dar um tapa (incrivelmente, já que não tenho o dom do tapa, só de alguns poucos ataques que treino). Não consegui - em sonho, nunca se consegue bater direito.
Mas, ao sentir meu ch'i dominando meu sangue, desferi outro tapa - desta vez, estrondou tanto que o senti na minha mão direita. Todos nos olharam. Aproveitei para jogar no pedaço de chão à sua frente tudo que era teu que estava comigo. Não me tem nenhuma serventia.
Aliás, todo aquele redor parecia um pântano: lama para todo o lado, sujeira, sombra.
Você, com olhar de indiferença, virou-me as costas e foi embora.
E, naquele momento, eu me despedia do que eu imaginava ser bom. Agradeci.
Acordei com a mão latejando. Eu estava feliz. Livrei-me de algo que não me fazia bem, em um relacionamento que minha pessoa não era valorizada, nem minha luta, nem minha história.
I don’t care if it hurts
I’m tired of lies and all these games
I’ve reached a point in life
Hey, no longer can I be this way
Don’t come crying to me
I too have shed my share of tears
I’m moving on, yes I’m grooving on
Hey, well I’m finally free
Grazy! Te desejo muita paz neste natal e um 2011 repleto de realizações!!! Ah, e que seja um ano cheinho de inspirações :) Beijo de saudades.
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