quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Confusões de fda II



Em duas das lojas que estive, a pergunta a crianças com cerca de 5 anos era a mesma: o que você quer (de presente desta loja)? Uma criança dessa idade tem noção do que realmente quer? E, se tem, que o que quer é realmente bom para si? Os pais relegam suas obrigações a seus próprios filhos. Depois, ainda, questionam porque estes os desobedecem.

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Alguém pode me dizer por que uma família composta por cinco pessoas anda abraçada numa calçada com três metros de largura, na algazarra que é o centro da cidade no final de ano?

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Alguém pode me dizer por que uma família composta por seis pessoas anda espaçosamente separada, como que numa manada educada, numa calçada com três metros de largura, na algazarra que é o centro da cidade no final de ano?


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Malvados.com.br

Consegui comprar o essencial para o Natal (sem adentrar em discussões acerca da data e do consumismo, pois não pretendo fugir do bom senso familiar), ou seja, não perdi dinheiro com nenhuma baboseira que os vendedores pretenderam me empurrar.
Fiquei contente, deixando alguns comerciantes de bico... penso, agora, que isso é estratégia para o consumidor adquirir algo que não lhe é útil: os vendedores fazem bico, psicologicamente acenam para um abalo pessoal, fazendo com que o comprador sinta-se culpado e adquira o produto só por misericórdia.
No fim do dia, os comerciantes contabilizam os bicos e os lucros.

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Outra técnica de venda: você tem que escolher entre o produto A e o produto B. O segundo é melhor, mas é mais caro.
- Qual o melhor xampu?
- É este... só que é mais caro...
- É esse mesmo que eu vou levar (o que essa metida está achando? Que eu não posso pagar uma porra de um xampu 5 vezes mais caro que um comum?).
- Ah, sim, não vai se arrepender.
Nesse caso, você não é tratado como culpado, mas como insuficiente.
Eu não aguentei. Caí no truque ¬¬
Só espero que o xampu seja bom mesmo ¬¬²


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