Bom dia, Pai! Bom dia, mundo!
Olá, caos! Oi, harmonia sincrônica!
Hoje eu acendi mais um feixe de luz: levantei antes das 7h, alimentei meu corpo e meu espírito, revi meus erros (com direito à errata) e, se pudesse, dar-me-ia um tapinha nas costas pelos acertos.
Nada efetivamente mudou de teor.
O caos continua caótico, o mundo continua meio sombrio por causa dos fantasmas humanos e um tanto quanto ensanguentado pelas carnificinas físicas e psicológicas que fazemos.
Continuamos não desistindo, mas também muitos não insistem.
Permanecemos preconceituosos, feios à nossa própria reflexão, salvos apenas pela imagem que podemos comprar com as marcas ou formatar com programas de pc.
Ainda estabelecemos certos e errados, pecadores e santos, e sujamos aquele que é limpo.
Mas algo melhorou.
Os medos passaram a ser vencíveis, já que frutos de nós mesmos.
Há mais poder de realização.
Há mais sede e água da vida.
Há luta, mas há mais golpes aprendidos e esquivas mais aprimoradas.
Há justificativas esfarrapadas, mas também há pedido de desculpas por elas e outro pedido de "deixa eu fazer de novo, mas, desta vez, melhor".
Sinto que eu deveria parar um pouco para ser grata por essa melhoria, o que faço bravando O.M.G.! ou não a deixando para viver depois. Mas só consigo é viver naquele momento, pois tudo é tão espetacular que eu me afobo para isso. E vivo. E ando excepcionalmente um tanto quanto desconcentrada por estar assim.
Mas nos momentos em que é necessário concentração, um universo se cria ao meu redor e nada mais interessa, nem carros, nem pessoas, nem outras luzes que não seja aquele que está sendo vivida ou compartilhada naquele momento. Concentração de intensidade e de presente: presente que se ganha e presente de agora. Concentração como forma de agradecer pelo presente e sua intensidade, e sua magia, e sua parceria. Concentração para não perder um minuto que seja de tudo isso.
O único comportamento que consigo ter, então, é agir em agradecimento. É tratar a parceria da forma mais delicada e forte o possível, do mesmo modo com que eu a sinto. É um ciclo, sim, que pode se esvanecer em qualquer um dos seus elementos - mas, em mim, só tende a aumentar.
Só não posso me dispersar e me perder dessa melhoria, pois, como falei, ao redor ainda remanescem as mesmas complicações de outrora. Mas o que me impulsiona a não recear movimento alheio algum é que, mesmo com toda escuridão ao redor, criamos luzes, mesmo com todos iguais ao redor, somos únicos, mesmo com todo ódio e separação ao redor, unimo-nos e dançamos do jeito que só nós sabemos fazer.
Uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuhhhhhhhhhhhhhhhhhhh...
xD~
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