E mais um caos se inicia quando se empreende um avanço.
O plano é inicialmente projetado e blindado. Pensa-se nas mais diversas possibilidades, nos eventuais erros, nas futuras esquinas e nos dispêndios extraordinários. Uma remota farpa é retirada mentalmente. Nada vai dar errado. Tudo está calculado com apuro exemplar. Menos o fato de que o projeto é baseado em circunstâncias relativas.
Suave fatalidade humana que atinge seus sonhos.
O inesperado acontece.
Revolução no peito que inicia com uma leve contração bem no centro e se espalha para o corpo inteiro. Uma torrente que impulsiona a pressão na garganta, arde os olhos e o fazem chorar.
Reconstrução de planilhas, de rotas, de emoções. Controle destas.
Por que os sentimentos insistem em surgir quando são menos necessários? Insistência irritante que disputa a importância que pertence à racionalidade.
Concentração. Momento de priorizar vontades, de se atentar às passadas, de privilegiar escolhas e de focalizar o que é/foi importante.
Fé. É a única a dar esperança - apesar de não apresentar a lógica humana. É um erro considerar portanto fatores meramente científicos, visto que falíveis na contextualização do plano.
Com certeza não foi essa a tua intenção, mas tu conseguiu expressar o que eu to sentindo atualmente melhor do que eu conseguiria...
ResponderExcluirhehehehehe
bjos