quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Noite de poesia


Eu corro contra ele,
para ele,
fugindo dele.
Ao longe, já o vejo me analisando,
me desenhando,
me sorrindo.

Cumprimentos.

Ele não tem pressa; eu tenho e vou longe.

Mas há retorno.
Eu passo cansada, mais devagar
Ele, fixo, com o mesmo doce e suave olhar
Que diz, sem mistérios e que me desalinha:
"Garota, um dia você vai ser minha" (fim 1)

Que me diz, sem mistérios:
"Garota, um dia a gente vai se encontrar" (fim 2)

Que me instiga e me fascina e me fala
algo censurado, no meio do nada. (fim 3)

Que me faz voltar ao lugar
que me instiga a falar
Que me faz olhar
E expressar:
"Garoto, um dia... ". (fim 4)

Despedidas com jeito de pergunta
"Siga-me"... "fique"
"Venha"!

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