domingo, 21 de fevereiro de 2010
Para reclamar, há tantos...
E diria eu que vivo em uma época em que não me sinto à vontade... mas, também, não sei dizer qual seria o meu tempo. Só sei dizer que quero modificações e [quase] sempre começo comigo - já que é imprescindível manter-se vigilante, questionando-se, para não se estagnar em conceitos adequados para fase e não para uma futura.
Não consigo relaxar notando tantas reclamações e nenhuma ação efetiva: resignam-se e não se ajudam. Oras, não é porque os erros sempre existiram que eles devem continuar; não é porque não se tem "tradição" de "pensar" que haja a persistência na alienação.
Mas do que adianta reivindicar modificações coletivas se a essência individual está devassada com preconceitos e ilusões de bem estar?
E a liberdade de cada um deve ser respeitada - cada um sabe o que precisa modificar ou não (se precisa e não muda, que não reclame). A única ação pessoal possível, então, é estabelecer limites para os outros, delimitando o que pode ou não me atingir.
(09.11.08)
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